Entrevista: GásHélio Buraco do Orlando

Nossos repórteres ninjas entrevistam o famoso gramático GásHélio Buraco do Orlando, que vai nos falar sobre a língua portuguesa, se ela beija bem e se não tem aftas no céu-da-boca.

Containner – Porque o senhor resolveu ser gramático ?
GásHélio – Bem, meu caro inquisitor, durante a minha tenra infância, descobri que adorava ler compilações diversas, devido ao meu enorme interesse por nosso idioma nativo e um ensejo ardente de destrinchar cada vocábulo nele existente, bem como todos os conectivos usados para construir períodos oracionais.
Containner (totalmente perdido) – Quais são seus hobbies ?
GásHélio – Bem, eu realmente aprecio deveras um bom informativo matinal, para que possa me colocar a par de todos os acontecimentos deste nosso vasto planeta de tonalidades celestiais. Outra atividade que dislumbra é o estudo do latim, em todas as suas ramificações literárias. O latim para mim é a língua mais exuberante e concerna que já foi concebida pelo pensamento humano, quiçá, de qualquer pensamento que possa ter existido neste limbo que nós denominamos simploriamente de Universo. Se nós realmente fôssemos avaliar este fenômeno em toda a sua magnitude, de certo consumiríamos todo o nosso período de vida nos defrontando com vernáculos totalmente inexplicáveis para nossa reles mentalidade. Como podes ver, meu caro mancebo, eu aprecio coisas simples e de teor materialista pouco avantajado.
Containner (babando) – é... que... hmmm... ih... oum...
GásHélio – Desculpe-me pela intervenção um pouco inoportuna de minha parte, mas do meu ângulo de visão pude notar um pequeno e extenso filete de saliva proveniente de seus lábios escorrendo pela sua camisa. Seria mais conveniente que você interrompesse esta nossa entrevista para promover uma troca de camisa e uma higiene oral adequada.

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